5 exemplos de como inserir a biofilia na arquitetura
Definido pelo biólogo americano Edward Osborne Wilson, o termo biofilia se refere à necessidade de nós, seres humanos, estarmos em contato com a natureza, como parte dela que somos. Desta ideia, nasce o conceito de arquitetura biofílica que avança no sentido de criar nas casas e ambientes comerciais pretextos para o resgate do natural, a fim de amenizar os efeitos da conturbada e, muitas vezes inóspita, vida urbana.
No período pelo qual estamos passando, de isolamento social, a biofilia ficou ainda mais evidente. Quem tem o privilégio de ter em casa a oportunidade de contato com a natureza, sente-se menos enclausurado e, por consequência, menos estressado também.
Abaixo, listamos alguns exemplos de como a biofilia pode se manifestar nos projetos arquitetônicos.
1 – Telhado verde: Uma solução incrível para os grandes centros urbanos, os telhados verdes aproveitam o espaço de forma inteligente e trazem mais conforto térmico e acústico. Neste meu projeto, optei pela utilização de plantas nativas, esta escolha se faz crucial para que haja uma menor rega e, consequentemente, uma maior economia de água.
2 – Jardim vertical: Já para o interior das edificações, uma das soluções mais inteligentes é o jardim vertical. Além do alto impacto estético, este tipo de estrutura ameniza o microclima e gera sensações de relaxamento e bem-estar.
3 – Materiais naturais: Uma outra forma de resgatar a natureza para os projetos é por meio dos materiais especificados. Materiais naturais como pedras e madeira são sempre bem-vindos. Os que simulam padrões e texturas da natureza também são uma boa opção.
4 – Incidência de luz natural: Quem não sentiu falta de um solzinho durante o isolamento social? A luz solar nos leva a produzir vitamina D, o que é essencial para a nossa saúde física e mental. Trabalhar os projetos arquitetônicos de modo a permitir que ela penetre nos ambientes é fundamental.
5 – Ambientes de descompressão: Segundo o livro 14 Patternes of Biophilic Design (14 Padrões do Design Biofílico) é natural do ser humano necessitar de um “abrigo”. Ou seja, um ambiente para o relaxamento e o lazer, ideal para a recuperação da energia. Essa regra vale, inclusive, para ambientes corporativos que, por isso, investem cada vez mais em áreas de descompressão.
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